"...O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos." (Mateus 13:31,32)
Era manhã de sábado em Madureira, já não se pode lembrar a data, sabe-se apenas que aconteceu no início da década de 1970. Fazia calor, pode-se imaginar, pois no templo não havia ar condicionado, onde um importante debate acalorava os ânimos de pastores e presbíteros. O concílio responsável pelas atividades na região de Jacarepaguá discutia exaustivamente, se deveriam ou não, investir na plantação de uma igreja no bairro de Curicica.
Um lugarejo pacato nos anos 70, Curicica tinha só mato e ruas de terra. Pastores ficavam desanimados só de pensar em assumir um trabalho nesse "fim de mundo", porque o acesso era péssimo e quando chovia, a lama barrenta passava da canela. Mas já havia ali, desde de meados da década de 60, uma família presbiteriana que orava, uma pequena semente se desenvolvendo.
Como a flor que brota em terra seca, o casal: Presbítero Wilson e Lenir, realizavam cultos domésticos com os três filhos: Abias, Bilda e Sueli, nos moldes das igrejas da era apostólica: “...perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2:42).
As bênçãos chegavam aos poucos. Deus mobilizou um grupo que vinha do Camorim: Diácono Benjamim e sua esposa Ladir, seus filhos: Nilza, Sonia, Marcelo, Wilson, Tânia e as irmãs Noêmia e Amélia. Eles desciam do ônibus na Estrada dos Bandeirantes e caminhavam duas quadras até o culto na casa do Presbítero Wilson, toda semana.
As bênçãos chegavam de longe. Deus, fez também soprar seu Santo Espirito em Vargem Pequena, trazendo o casal: Presbítero Deucracino e Maria José, com as filhas: Auri, Nicelma, Sandra e Leila, que mais tarde se casaram e ajudaram a plantar a congregação presbiteriana, na Rua da Reverência, onde brotaram novos membros.
Essa congregação, por receber influências teológicas de irmãos oriundos de igrejas não reformadas, atravessou uma crise doutrinária que chegou a ser discutida no Presbitério, culminado na divisão do grupo. Com isso, 11 pessoas que escolheram preservar a doutrina da Igreja Presbiteriana do Brasil, preferiram deixar o local para os dissidentes, passando a congregar na residência da irmã Auri, até o dia em que, com o apoio do Presbitério, conseguiram comprar um terreno em Curicica, localizado na esquina da Rua da Ventura com a Rua do Firmamento.
No lugar onde hoje se vê o confortável prédio da igreja, por muito tempo havia apenas uma pequena sala de culto, uma cozinha, uma área coberta e a humilde casa do zelador, onde por mais de dez anos, morou o casal Presbítero Derly e Fátima com seus filhos: Debora e Diácono Fabio.
Em 15 de março de 1986, a congregação passou a ser: Igreja Presbiteriana de Curicica, organizada e autossustentável. Muitos pastores passaram por aqui deixando um precioso legado e saudade, assim como muitos irmãos que começaram essa obra, como nosso saudoso Presbítero Daniel, como Maria Bueno, como muitos mais.
Belas lições de coragem recebemos de nossos sábios anciãos, os quais, plantaram em Curicica a verdadeira semente, o Evangelho puro e simples, com a fé que abre o mar de dificuldades, para atravessarmos tantos anos de existência.
Hoje, crescemos como um pé de mostarda. Somos uma igreja que faz discípulos, que planta, que produz, que é relevante na comunidade local, porque um dia, Deus escolheu pessoas para fazer cumprir em Curicica, seus planos eternos.
Vamos em frente irmãos! A igreja não pode parar, porque o Evangelho é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...” (Romanos 1.16)
Parabéns, Igreja Presbiteriana de Curicica!
Ailton de Oliveira
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