"...aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti." (Rute 1:16,17)
Tal como rainha na colmeia, a mulher quer dominar de um canto a outro da casa. Em tudo opina, participa, governa. Então, imagine três mulheres convivendo diariamente sob o mesmo teto! Foi isso, tudo o que restou da família de Noemi, que já sendo viúva, viu o sustento do lar despencar definitivamente com a morte dos filhos: Malom e Quiliom, restando-lhe apenas a companhia das noras Órfa e Rute. Enquanto a seca assolava a terra, as três viúvas se consolavam mutuamente lutando para sobreviver em uma sociedade preconceituosa, que tornava a mulher sem marido, uma dependente de caridades.
No pouco tempo que ainda podiam se sustentar, estudaram maneiras de prolongar as reservas de mantimentos, procurando oportunidades de trabalho, em busca de respostas na encruzilhada das indecisões: ficar ou partir? Cuidar de si ou cuidar da sogra? Salvar-se da miséria ou proteger a mãe do falecido marido?
Retornem para suas famílias de origem! Sugere Noemi, acreditando ser esta a única forma das jovens noras voltarem a ter uma vida digna, até que lhes apareçam novos maridos para alimentá-las. A sogra foi realista ao pensar na felicidade das noras, aceitando para si heroicamente a solidão, miséria e o que viesse. Elas, então, se abraçam, choram muito e Órfa parte para recomeçar uma nova historia, sonhar novamente, tentar a sorte, mas Rute não, porque está apegada à sogra, à família que ainda existe em seu coração e fica.
Muitos podem ter pensado: que mulher boba! Jogou fora a possibilidade de um futuro para cuidar de uma senhorinha que nada acrescenta; vai acabar igual a sogra, sozinha, sem marido e sem amparo; estava diante dela a deixa para se livrar da carga, bastava dizer tchau e partir.
Contrariando as estatísticas dos tempos atuais, Rute ignora os iminentes infortúnios, sente-se responsável por Noemi e a protege. Que mulher virtuosa! Comentários como este se espalharam pela cidade de Belém, para onde foram juntas tentar a vida e ali, Rute conheceu Boás, um generoso senhor de terras, parente do falecido marido de Noemi. Por uma intervenção divina, Boás com Rute se casou, dando-lhe filhos, segurança, uma vida confortável e acolhendo no seio da nova família, sua velha amiga de todas as horas: Noemi, a sogra.
Ninguém sabe o que nos aguarda o dia de amanhã.Rute jamais poderia presumir os planos do Deus que ela conheceu por intermédio de sua sogra. Esta jovem estrangeira moabita terminou seus dias na Terra, feliz, sem imaginar que, seu filho Obede um dia seria o pai de Jessé, que gerou o Rei Davi, o qual, está na árvore genealógica do nosso Salvador, Jesus Cristo, a fonte do sublime amor.
Deus não despreza os indefesos, mas por seu amor, move nossos corações para cuidar daqueles, que de alguma forma, fazem parte da nossa história.
Família é um presente do Céu, o porto seguro, a base da nossa formação moral, social, religiosa e muito mais. Por isso, devemos preservá-la com todas as forças, convenientemente, com sabedoria e orações, protegendo os anciãos, os mais novos e todos que necessitam de amparo. Desconfortos podem surgir no caminho, quem sabe até, a necessidade de ter que dividir o mesmo teto com alguém muito diferente de você, quando se esgotam as alternativas. Nessas horas, o amor deve brilhar como um sol, para que a esperança permaneça apontando o futuro abençoado, que pela fé receberemos do Senhor.
Deus abençoe as sogras e sogros! Deus abençoe os genros e noras! Deus abençoe as famílias!
Tal como rainha na colmeia, a mulher quer dominar de um canto a outro da casa. Em tudo opina, participa, governa. Então, imagine três mulheres convivendo diariamente sob o mesmo teto! Foi isso, tudo o que restou da família de Noemi, que já sendo viúva, viu o sustento do lar despencar definitivamente com a morte dos filhos: Malom e Quiliom, restando-lhe apenas a companhia das noras Órfa e Rute. Enquanto a seca assolava a terra, as três viúvas se consolavam mutuamente lutando para sobreviver em uma sociedade preconceituosa, que tornava a mulher sem marido, uma dependente de caridades.
No pouco tempo que ainda podiam se sustentar, estudaram maneiras de prolongar as reservas de mantimentos, procurando oportunidades de trabalho, em busca de respostas na encruzilhada das indecisões: ficar ou partir? Cuidar de si ou cuidar da sogra? Salvar-se da miséria ou proteger a mãe do falecido marido?
Retornem para suas famílias de origem! Sugere Noemi, acreditando ser esta a única forma das jovens noras voltarem a ter uma vida digna, até que lhes apareçam novos maridos para alimentá-las. A sogra foi realista ao pensar na felicidade das noras, aceitando para si heroicamente a solidão, miséria e o que viesse. Elas, então, se abraçam, choram muito e Órfa parte para recomeçar uma nova historia, sonhar novamente, tentar a sorte, mas Rute não, porque está apegada à sogra, à família que ainda existe em seu coração e fica.
Muitos podem ter pensado: que mulher boba! Jogou fora a possibilidade de um futuro para cuidar de uma senhorinha que nada acrescenta; vai acabar igual a sogra, sozinha, sem marido e sem amparo; estava diante dela a deixa para se livrar da carga, bastava dizer tchau e partir.
Contrariando as estatísticas dos tempos atuais, Rute ignora os iminentes infortúnios, sente-se responsável por Noemi e a protege. Que mulher virtuosa! Comentários como este se espalharam pela cidade de Belém, para onde foram juntas tentar a vida e ali, Rute conheceu Boás, um generoso senhor de terras, parente do falecido marido de Noemi. Por uma intervenção divina, Boás com Rute se casou, dando-lhe filhos, segurança, uma vida confortável e acolhendo no seio da nova família, sua velha amiga de todas as horas: Noemi, a sogra.
Ninguém sabe o que nos aguarda o dia de amanhã.Rute jamais poderia presumir os planos do Deus que ela conheceu por intermédio de sua sogra. Esta jovem estrangeira moabita terminou seus dias na Terra, feliz, sem imaginar que, seu filho Obede um dia seria o pai de Jessé, que gerou o Rei Davi, o qual, está na árvore genealógica do nosso Salvador, Jesus Cristo, a fonte do sublime amor.
Deus não despreza os indefesos, mas por seu amor, move nossos corações para cuidar daqueles, que de alguma forma, fazem parte da nossa história.
Família é um presente do Céu, o porto seguro, a base da nossa formação moral, social, religiosa e muito mais. Por isso, devemos preservá-la com todas as forças, convenientemente, com sabedoria e orações, protegendo os anciãos, os mais novos e todos que necessitam de amparo. Desconfortos podem surgir no caminho, quem sabe até, a necessidade de ter que dividir o mesmo teto com alguém muito diferente de você, quando se esgotam as alternativas. Nessas horas, o amor deve brilhar como um sol, para que a esperança permaneça apontando o futuro abençoado, que pela fé receberemos do Senhor.
Deus abençoe as sogras e sogros! Deus abençoe os genros e noras! Deus abençoe as famílias!
Ailton de Oliveira