“E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores. E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou. E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está.” (Gênesis 21:8-21)
Desde de início da humanidade, há sempre uma mãe sofrendo por um(a) filho(a). Pude testemunhar na manhã de segunda-feira, um adolescente agredindo a própria mãe na calçada da Avenida Voluntários da Pátria, em Botafogo, diante de dezenas de pessoas. O rapazinho parecia estar fora de si e alguém com dó comentou: isso deve ser abstinência de drogas! Talvez fosse outra a questão, entre as muitas que fazem uma mãe chorar. No meio da confusão, o policial tentava segurá-lo, mas sempre que conseguia, a mãe gritava aflita: não machuquem o meu filho! Deixem ele em paz! Mas quando o soltava, ele voltava a agredir a mãe, que preferia receber os golpes do filho, do que vê-lo algemado pela polícia. Uma situação que se alongou por meia hora até serem, mãe e filho levados para a delegacia, com o objetivo de se esclarecer o caso.
Casos que se repetem: filho(a) que precisa de ajuda; mãe que não consegue ajudar; mãe que sofre porque não consegue deixar de amar o(a) filho(a); mãe que não consegue ser ajudada. Frase que chega ao trono de Deus: me ajude a salvar o meu filho! Histórias que me fazem lembrar de Agar, a escrava egípcia de Sara e de Abraão (1948 a.C.).
Onde foi que eu errei? Se perguntam pais e mães desapontados. No caso de Agar, um “probleminha humano” já se desenvolvia antes dela entrar na história. Por conta da idade avançada, Abraão e Sara optaram por um costume comum da época, de utilizar a escrava para gerar o herdeiro, e assim nasceu Ismael. Mas o plano não deu certo, porque Deus havia escolhido dar um filho legítimo a Sara e assim nasceu Isaque. As duas mães, então, se inflamaram de ciúmes disputando o lugar de senhora e reivindicando prioridade para seus filhos.
Atribulado pelo conflito familiar que se agravava dia após dia, Abraão precisou expulsar de casa, Agar e seu filho, que saíram errantes pelo deserto de Berseba, até suas forças e recursos se extinguirem totalmente. Ali, no mais distante recanto da alma, Agar derramou a lágrima terminal da mais profunda solidão: a perda de um filho. Afastou-se do menino para não vê-lo morrer, porque não conseguia deixar de amá-lo, porque não podia ajudá-lo. Um grito buscava direção, o mesmo em todas as épocas: me ajude a salvar o meu filho!
No momento propício, o Pai do Céu respondeu ao clamor da mãe aflita, abrindo-lhe os olhos para ver o poço de água que estava próximo. O sentimento de término tornou-se em esperança de vida, quando Agar ouviu da parte de Deus a orientação: “Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação" (Gênesis 21:18).
Deus é amor, pleno e imanente, graça que transborda, inexplicável fonte de água viva, que abre os nossos olhos e nos salva. Deus conhece a dor de uma mãe aflita, de Agar e de Maria, pois viu seu próprio Filho marchar para a cruz e viu Maria chorar. Em seu lugar, qualquer mãe diria: me ajude a salvar meu filho! Mas o Pai do Céu nada fez, pois deixou seu Filho morrer na cruz, para pagar os pecados de muitos. O Filho de Deus morreu para salvar os nossos filhos.
Oremos: Pai de Amor, santificado seja o teu nome. Tu visitas os sentimentos das mães, daquelas que sofrem porque não sabem deixar de amar seus filhos, que choram quando não podem ajudá-los. Por isso Senhor, ouça o nosso clamor, ouça os nossos filhos e nos abençoe. Venha sobre nós o consolo do Altíssimo, abra os nossos olhos, sacia a nossa sede, mostra-nos a direção e cuide dos nossos filhos, por Jesus nosso Salvador. Amém!
O Filho de Deus morreu para salvar os nossos filhos.
Desde de início da humanidade, há sempre uma mãe sofrendo por um(a) filho(a). Pude testemunhar na manhã de segunda-feira, um adolescente agredindo a própria mãe na calçada da Avenida Voluntários da Pátria, em Botafogo, diante de dezenas de pessoas. O rapazinho parecia estar fora de si e alguém com dó comentou: isso deve ser abstinência de drogas! Talvez fosse outra a questão, entre as muitas que fazem uma mãe chorar. No meio da confusão, o policial tentava segurá-lo, mas sempre que conseguia, a mãe gritava aflita: não machuquem o meu filho! Deixem ele em paz! Mas quando o soltava, ele voltava a agredir a mãe, que preferia receber os golpes do filho, do que vê-lo algemado pela polícia. Uma situação que se alongou por meia hora até serem, mãe e filho levados para a delegacia, com o objetivo de se esclarecer o caso.
Casos que se repetem: filho(a) que precisa de ajuda; mãe que não consegue ajudar; mãe que sofre porque não consegue deixar de amar o(a) filho(a); mãe que não consegue ser ajudada. Frase que chega ao trono de Deus: me ajude a salvar o meu filho! Histórias que me fazem lembrar de Agar, a escrava egípcia de Sara e de Abraão (1948 a.C.).
Onde foi que eu errei? Se perguntam pais e mães desapontados. No caso de Agar, um “probleminha humano” já se desenvolvia antes dela entrar na história. Por conta da idade avançada, Abraão e Sara optaram por um costume comum da época, de utilizar a escrava para gerar o herdeiro, e assim nasceu Ismael. Mas o plano não deu certo, porque Deus havia escolhido dar um filho legítimo a Sara e assim nasceu Isaque. As duas mães, então, se inflamaram de ciúmes disputando o lugar de senhora e reivindicando prioridade para seus filhos.
Atribulado pelo conflito familiar que se agravava dia após dia, Abraão precisou expulsar de casa, Agar e seu filho, que saíram errantes pelo deserto de Berseba, até suas forças e recursos se extinguirem totalmente. Ali, no mais distante recanto da alma, Agar derramou a lágrima terminal da mais profunda solidão: a perda de um filho. Afastou-se do menino para não vê-lo morrer, porque não conseguia deixar de amá-lo, porque não podia ajudá-lo. Um grito buscava direção, o mesmo em todas as épocas: me ajude a salvar o meu filho!
No momento propício, o Pai do Céu respondeu ao clamor da mãe aflita, abrindo-lhe os olhos para ver o poço de água que estava próximo. O sentimento de término tornou-se em esperança de vida, quando Agar ouviu da parte de Deus a orientação: “Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação" (Gênesis 21:18).
Deus é amor, pleno e imanente, graça que transborda, inexplicável fonte de água viva, que abre os nossos olhos e nos salva. Deus conhece a dor de uma mãe aflita, de Agar e de Maria, pois viu seu próprio Filho marchar para a cruz e viu Maria chorar. Em seu lugar, qualquer mãe diria: me ajude a salvar meu filho! Mas o Pai do Céu nada fez, pois deixou seu Filho morrer na cruz, para pagar os pecados de muitos. O Filho de Deus morreu para salvar os nossos filhos.
Oremos: Pai de Amor, santificado seja o teu nome. Tu visitas os sentimentos das mães, daquelas que sofrem porque não sabem deixar de amar seus filhos, que choram quando não podem ajudá-los. Por isso Senhor, ouça o nosso clamor, ouça os nossos filhos e nos abençoe. Venha sobre nós o consolo do Altíssimo, abra os nossos olhos, sacia a nossa sede, mostra-nos a direção e cuide dos nossos filhos, por Jesus nosso Salvador. Amém!
O Filho de Deus morreu para salvar os nossos filhos.
Ailton de Oliveira