“E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” (Mateus 24:1-2).
A aparência de um grande empreendimento é o fator que seduziu os discípulos de Jesus, da mesma maneira que atrai pessoas no tempo presente, induzindo-as a crer, que estar associado à imagem do sucesso, lhes faz ter sucesso também. A sociedade quer resultados rápidos, com menos custos e mais benefícios. É o desejo de um futuro melhor tentando materializar o sonho.
Em abril de 2019, vários jornais apontaram a Zona Oeste do Rio de Janeiro, como área de intensas atividades dos chamados: milicianos, uma facção que cobra “taxa de proteção” a moradores e comerciantes locais. Sabe-se ainda, que essa organização criminosa surpreendeu o mercado imobiliário, construindo e vendendo apartamentos com varandas fascinantes. O menor preço com muitos benefícios aparentes. Mas quando as chuvas torrenciais inundaram a cidade, dois desses prédios da comunidade da Muzema no Itanhangá desabaram, por falta de infraestrutura e por causa da fragilidade do solo próximo às encostas de morros. Infelizmente, aquela obra só tinha aparência.
Em frente a TV, eu conseguia controlar minhas emoções assistindo a tragédia que deixou vinte e quatro mortes confirmadas, mas quando a câmera mostrou um homem sentado no chão, encolhido e em prantos, angustiado por causa da perda de sua esposa e filho, minha vista embaçou. O prédio caiu! Lágrimas e marcas profundas foi o que restou para aqueles que sobreviveram.
No texto bíblico, a previsão de Jesus dizia que aquele prédio suntuoso construído pelo Rei Herodes, onde judeus de todas as partes se reuniam três vezes por ano, estava para cair. Mais de trinta anos se passaram após essa conversa, até o Imperador Tito entrar em Jerusalém e destruir o edifício, não deixando pedra sobre pedra que não tivesse sido derrubada. O prédio caiu! Lágrimas e marcas profundas foi o que restou para aqueles que sobreviveram.
Mateus 24:2, nos alerta para as armadilhas que nos pegam pelos olhos, advertindo-nos que o caminho certo a seguir, não está garantido nas aparências sedutoras, nem nas soluções prontas que encontramos na caminhada, nem nas propagandas impactantes. No decorrer da conversa, Cristo prepara o coração dos discípulos para um tempo difícil que estava por vir, “o princípio das dores”, alimentando-os de coragem, porque o que realmente importa em nossas vidas, nem sempre está na direção do conforto.
É preciso coragem para ser realista, para encarar os fatos, para identificar os próprios limites e enfrentar as dificuldades de olhos abertos. É preciso ter fé em Deus e caminhar sem ficar reclamando das condições de vida que recebemos. Ou você tem coragem ou você corta caminho em ilusões.
A vida é uma empreitada difícil, uma obra lenta e custosa, onde coisas inesperadas acontecem. Passivo de decepção está aquele que deposita sua esperança no prazer imediato de menor custo com mais benefícios aparentes, porque o sacrifício sempre vem antes da glória, como foi o exemplo de Cristo e de muitas pessoas sensatas, que conseguiram alcançar seus sonhos, confiando na orientação de Deus.
Os homens cometem erros, os temporais e as tribulações aparecem sem avisar, os “templos feitos por mãos” viram ruinas históricas, a Catedral de Notre-Dame de Paris pegou fogo misteriosamente, mas as Palavras de Jesus estarão sempre vivas, para nos dar coragem nos momentos mais difíceis.
O Reino Cristo é eterno e inabalável. Andar com Jesus é o maior de todos os empreendimentos!
Ailton de Oliveira
A aparência de um grande empreendimento é o fator que seduziu os discípulos de Jesus, da mesma maneira que atrai pessoas no tempo presente, induzindo-as a crer, que estar associado à imagem do sucesso, lhes faz ter sucesso também. A sociedade quer resultados rápidos, com menos custos e mais benefícios. É o desejo de um futuro melhor tentando materializar o sonho.
Em abril de 2019, vários jornais apontaram a Zona Oeste do Rio de Janeiro, como área de intensas atividades dos chamados: milicianos, uma facção que cobra “taxa de proteção” a moradores e comerciantes locais. Sabe-se ainda, que essa organização criminosa surpreendeu o mercado imobiliário, construindo e vendendo apartamentos com varandas fascinantes. O menor preço com muitos benefícios aparentes. Mas quando as chuvas torrenciais inundaram a cidade, dois desses prédios da comunidade da Muzema no Itanhangá desabaram, por falta de infraestrutura e por causa da fragilidade do solo próximo às encostas de morros. Infelizmente, aquela obra só tinha aparência.
Em frente a TV, eu conseguia controlar minhas emoções assistindo a tragédia que deixou vinte e quatro mortes confirmadas, mas quando a câmera mostrou um homem sentado no chão, encolhido e em prantos, angustiado por causa da perda de sua esposa e filho, minha vista embaçou. O prédio caiu! Lágrimas e marcas profundas foi o que restou para aqueles que sobreviveram.
No texto bíblico, a previsão de Jesus dizia que aquele prédio suntuoso construído pelo Rei Herodes, onde judeus de todas as partes se reuniam três vezes por ano, estava para cair. Mais de trinta anos se passaram após essa conversa, até o Imperador Tito entrar em Jerusalém e destruir o edifício, não deixando pedra sobre pedra que não tivesse sido derrubada. O prédio caiu! Lágrimas e marcas profundas foi o que restou para aqueles que sobreviveram.
Mateus 24:2, nos alerta para as armadilhas que nos pegam pelos olhos, advertindo-nos que o caminho certo a seguir, não está garantido nas aparências sedutoras, nem nas soluções prontas que encontramos na caminhada, nem nas propagandas impactantes. No decorrer da conversa, Cristo prepara o coração dos discípulos para um tempo difícil que estava por vir, “o princípio das dores”, alimentando-os de coragem, porque o que realmente importa em nossas vidas, nem sempre está na direção do conforto.
É preciso coragem para ser realista, para encarar os fatos, para identificar os próprios limites e enfrentar as dificuldades de olhos abertos. É preciso ter fé em Deus e caminhar sem ficar reclamando das condições de vida que recebemos. Ou você tem coragem ou você corta caminho em ilusões.
A vida é uma empreitada difícil, uma obra lenta e custosa, onde coisas inesperadas acontecem. Passivo de decepção está aquele que deposita sua esperança no prazer imediato de menor custo com mais benefícios aparentes, porque o sacrifício sempre vem antes da glória, como foi o exemplo de Cristo e de muitas pessoas sensatas, que conseguiram alcançar seus sonhos, confiando na orientação de Deus.
Os homens cometem erros, os temporais e as tribulações aparecem sem avisar, os “templos feitos por mãos” viram ruinas históricas, a Catedral de Notre-Dame de Paris pegou fogo misteriosamente, mas as Palavras de Jesus estarão sempre vivas, para nos dar coragem nos momentos mais difíceis.
O Reino Cristo é eterno e inabalável. Andar com Jesus é o maior de todos os empreendimentos!
Ailton de Oliveira