“Pais, não irritem seus filhos, para que eles não desanimem” (Colossenses 3:21). “Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor” (Efésios 6:4).
Mogli era um menino amável, que vivia feliz junto de seus companheiros lobos em seu doce lar, a floresta, onde deveria sentir-se seguro, mas com o aparecimento do tigre Sherikan, sua vida ali corria perigo. Sherikan o caçava dia e noite e já teria conseguido pegá-lo, se não fosse o socorro do amigo pantera, que entrou na frente e gritou: Fuja Mogli! Fuja!
Este apaixonante personagem criado por Rudyard Kipling (1893), inspirou a arte do cinema sob a temática da sobrevivência, contudo, algumas cenas do filme me fizeram pensar nas crianças e adolescentes que se afastam de casa, motivados pelas crises de relacionamento que, infelizmente aparecem no convívio familiar, como um tigre assustador.
Enquanto fugia trilhando novos caminhos, Mogli foi abordado pela Serpente e ficou literalmente envolvido pela voz suave e o olhar sereno, daquela que parecia querer ajudá-lo. A Serpente então, contou para o menino que quando este era bebê, seu pai feriu o olho do tigre Sherikan e em seguida morreu, tentando proteger o filho. Até aqui a história é verdadeira, mas o que ela não revelou, foi sua intenção de dar o bote no menino ali mesmo, depois de distraí-lo com aquela conversa.
No mundo real, existem pais tão ocupados tentando proteger as finanças da família, que se esquecem de existir no âmbito afetivo; existem pais que parecem tigres, pois para manter o controle em casa, agridem; existem pais, que amam mais a educação, do que o filho sem educação; existem pais que deixam os filhos "soltos no mundo", porque criá-los dá muito trabalho; existem pais que são ao mesmo tempo, o protetor ausente e o tigre que retalha. Meninos e meninas precisam de um lar, o "porto seguro" da família, mas quando só há dor e sofrimento do lado de dentro, o coração pode ouvir uma voz lá de fora dizendo: Fuja...! Fuja!
Longe dos pais, jovens desorientados podem encontrar acolhimento enganoso das serpentes malandras desse mundo, que estão prontas para aliciar mais uma vítima da decadência urbana. Os falsos amigos, o traficante de drogas e outros tipos de má influência, sabem remediar a carência de um jovem indefeso, falando "meias verdades", mas não revelam os perigos de cada esquina e nem a hora do bote. "O homem violento alicia seu próprio amigo e o guia pelas trilhas do mal" (Provérbios 16:28-29).
A história de Mogli acaba bem, porque o tigre cruel é vencido e desaparece, e assim, o menino volta para o seu lar, protegido da Serpente enganadora.
Na vida real, não espere nem mais um dia, para replantar o afeto dentro do seu lar, porque ninguém precisa mais ficar fugindo de uma relação que pode ser boa. Comece com um abraço, um elogio, permaneça ao lado e sorria. Seja pai! Seja mãe! Seja amigo! Seja o filho que perdoa. "Segura teu filho no colo, sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui, que a vida é trem-bala, parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir" (Trem-Bala - Ana Vilela).
Filhos, não fujam do convívio familiar! Considerem esta mensagem, um princípio de caminhada com o Espírito Santo de Deus, o socorro presente nas horas difíceis.
Chame a Deus! Ele virá ao seu encontro e fará morada no seu coração.
Ailton de Oliveira
Mogli era um menino amável, que vivia feliz junto de seus companheiros lobos em seu doce lar, a floresta, onde deveria sentir-se seguro, mas com o aparecimento do tigre Sherikan, sua vida ali corria perigo. Sherikan o caçava dia e noite e já teria conseguido pegá-lo, se não fosse o socorro do amigo pantera, que entrou na frente e gritou: Fuja Mogli! Fuja!
Este apaixonante personagem criado por Rudyard Kipling (1893), inspirou a arte do cinema sob a temática da sobrevivência, contudo, algumas cenas do filme me fizeram pensar nas crianças e adolescentes que se afastam de casa, motivados pelas crises de relacionamento que, infelizmente aparecem no convívio familiar, como um tigre assustador.
Enquanto fugia trilhando novos caminhos, Mogli foi abordado pela Serpente e ficou literalmente envolvido pela voz suave e o olhar sereno, daquela que parecia querer ajudá-lo. A Serpente então, contou para o menino que quando este era bebê, seu pai feriu o olho do tigre Sherikan e em seguida morreu, tentando proteger o filho. Até aqui a história é verdadeira, mas o que ela não revelou, foi sua intenção de dar o bote no menino ali mesmo, depois de distraí-lo com aquela conversa.
No mundo real, existem pais tão ocupados tentando proteger as finanças da família, que se esquecem de existir no âmbito afetivo; existem pais que parecem tigres, pois para manter o controle em casa, agridem; existem pais, que amam mais a educação, do que o filho sem educação; existem pais que deixam os filhos "soltos no mundo", porque criá-los dá muito trabalho; existem pais que são ao mesmo tempo, o protetor ausente e o tigre que retalha. Meninos e meninas precisam de um lar, o "porto seguro" da família, mas quando só há dor e sofrimento do lado de dentro, o coração pode ouvir uma voz lá de fora dizendo: Fuja...! Fuja!
Longe dos pais, jovens desorientados podem encontrar acolhimento enganoso das serpentes malandras desse mundo, que estão prontas para aliciar mais uma vítima da decadência urbana. Os falsos amigos, o traficante de drogas e outros tipos de má influência, sabem remediar a carência de um jovem indefeso, falando "meias verdades", mas não revelam os perigos de cada esquina e nem a hora do bote. "O homem violento alicia seu próprio amigo e o guia pelas trilhas do mal" (Provérbios 16:28-29).
A história de Mogli acaba bem, porque o tigre cruel é vencido e desaparece, e assim, o menino volta para o seu lar, protegido da Serpente enganadora.
Na vida real, não espere nem mais um dia, para replantar o afeto dentro do seu lar, porque ninguém precisa mais ficar fugindo de uma relação que pode ser boa. Comece com um abraço, um elogio, permaneça ao lado e sorria. Seja pai! Seja mãe! Seja amigo! Seja o filho que perdoa. "Segura teu filho no colo, sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui, que a vida é trem-bala, parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir" (Trem-Bala - Ana Vilela).
Filhos, não fujam do convívio familiar! Considerem esta mensagem, um princípio de caminhada com o Espírito Santo de Deus, o socorro presente nas horas difíceis.
Chame a Deus! Ele virá ao seu encontro e fará morada no seu coração.
Ailton de Oliveira