"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. [...] Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar" (Eclesiastes 3: 1 e 5).
No portal de notícias Estado de S. Paulo, a jornalista Giovana Girardi publicou no dia 04 de maio de 2020, um artigo muito interessante, com o título: “Por que um abraço faz tanta falta durante a quarentena?”. Ela explica que o contato presencial entre as pessoas é algo essencial, desde o nascimento até o fim da vida de um indivíduo.
A pesquisa diz ainda, que essa experiência sensorial, o contato da mãe e o bebê; pai e filho; mestre e aprendiz e muitas outras formas de calor humano, fazem com que a pessoa conheça sobre si mesma, amadureça de forma saudável, descubra seu lugar na sociedade e se sinta preparada para lidar com as difíceis situações da vida, como por exemplo: o estresse. Então, eu te pergunto: nesse mundo tão estressante em que vivemos, quem consegue viver sem apertar a mão do outro ou sem abraçar?
O brasileiro, de uma forma geral, gosta de festa, mas com a pandemia do Covid-19 se alastrando, o prazer dos encontros virou saudade dos amigos e dos parentes. De repente, encostar nas pessoas passou a ser um risco à saúde e afastar-se, tornou-se um favor mútuo. A pracinha ficou deserta, o futebol, vazio e as crianças pararam abraçar os avós, tornando a terceira idade ainda mais isolada do que já era. Bem vindos ao mundo virtual! As notícias na TV, fazem a pandemia parecer o Apocalipse, mas não! Ainda não. O livro de Eclesiastes nos informa, que esse tal de "tempo de deixar de abraçar" é uma coisa que faz parte da história humana, é um período que passa. Somos um mundo à espera do abraço, porque gostamos de contato físico, de calor humano. A Ciência nos diz, que o abraço desperta sentimentos de apego e empatia, através de um hormônio chamado: oxitocina. E por falar em apego, pense naquelas pessoas que moram sozinhas, tendo que permanecerem em casa, entediadas. Você sabe o que é solidão? Teria, a falta de abraços, alguma coisa para nos ensinar? A Bíblia nos conta, que um abraço celebrou a reconciliação entre Jacó e seu irmão. Depois de muitos anos de afastamento e desafeto, o reencontro aconteceu assim: "então Esaú correu-lhe ao encontro, e o abraçou, e lançou-se sobre o seu pescoço, e o beijou; e eles choraram" (Gênesis 33: 4). Entre o "não abraçar" e o "abraçar" dos dois, existia um tempo e ele já havia passado, pois na ausência do outro, ambos perceberam outros aspectos importantes naquela relação familiar. Talvez tenha valido a pena vivenciar a falta, para se perceber o valor de um amigo. A psiquiatra Helena Bentrani (cientista da USP) ensina, que "animais e crianças com falta de contato podem desenvolver ansiedade e depressão ao longo da vida”. Veja então, como Deus é sensível a nós, pois quando os discípulos queriam afastar as crianças, para que estas não atrapalhassem a preleção do Mestre, Jesus disse a eles: "...deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava" (Marcos 10:14-16). Viu?! Jesus também gosta de abraço. Abraçar é querer bem; é acolhimento; é perdão. Quando o Filho Pródigo voltou arrependido para a casa de seu pai, depois de desperdiçar toda sua herança, ao invés de castigo ele recebeu o quê? Um abraço! Assim diz a parábola: "...vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e o beijou" (Lucas 15:20). Mesmo que estejamos distantes da situação que inspirou o autor de Eclesiastes a escrever sobre o "tempo de deixar de abraçar", convenhamos que o tempo presente é o mesmo elemento que sempre passa, pois as coisas mudam e no tempo certo, voltaremos a nos encontrar com os nossos amigos, nossos familiares, nossos irmãos. Na aplicação do verso cinco (Eclesiastes 3: 5), quem "espalhava pedras" em outros tempos, deve entender que "ajuntar pedras" significa: mudança de postura, adaptação, resiliência, paciência ou uma oportunidade de se aprender novas tecnologias. Então, comece higienizando as mãos, use álcool em gel e fique em casa. Quem sabe assim, o tempo de abraçar volte mais rápido! Todos hão de concordar, que é melhor não abraçar por enquanto. Mas, enquanto vivenciamos a falta da companhia do outro, da igreja, dos abraços, podemos mensurar o quanto é prazerosa a comunhão presencial da igreja. Em qualquer tempo, seja onde for, Deus está ao nosso lado ouvindo o nosso clamor, por conta da Aliança eterna que temos em Jesus. Como Pai zeloso e presente, Ele fala aos nossos corações por meio de sua Santa Palavra e nos abraça, na consolação do seu Santo Espírito. Tenha fé! "Há tempo para todo o propósito debaixo do céu". Então fique em casa durante a pandemia, mas abrace a esperança! Abrace a fé! Abrace Jesus! Junte-se a nós nessa grande corrente de esperança, a espera de muitos abraços. Ailton de Oliveira
No portal de notícias Estado de S. Paulo, a jornalista Giovana Girardi publicou no dia 04 de maio de 2020, um artigo muito interessante, com o título: “Por que um abraço faz tanta falta durante a quarentena?”. Ela explica que o contato presencial entre as pessoas é algo essencial, desde o nascimento até o fim da vida de um indivíduo.
A pesquisa diz ainda, que essa experiência sensorial, o contato da mãe e o bebê; pai e filho; mestre e aprendiz e muitas outras formas de calor humano, fazem com que a pessoa conheça sobre si mesma, amadureça de forma saudável, descubra seu lugar na sociedade e se sinta preparada para lidar com as difíceis situações da vida, como por exemplo: o estresse. Então, eu te pergunto: nesse mundo tão estressante em que vivemos, quem consegue viver sem apertar a mão do outro ou sem abraçar?
O brasileiro, de uma forma geral, gosta de festa, mas com a pandemia do Covid-19 se alastrando, o prazer dos encontros virou saudade dos amigos e dos parentes. De repente, encostar nas pessoas passou a ser um risco à saúde e afastar-se, tornou-se um favor mútuo. A pracinha ficou deserta, o futebol, vazio e as crianças pararam abraçar os avós, tornando a terceira idade ainda mais isolada do que já era. Bem vindos ao mundo virtual! As notícias na TV, fazem a pandemia parecer o Apocalipse, mas não! Ainda não. O livro de Eclesiastes nos informa, que esse tal de "tempo de deixar de abraçar" é uma coisa que faz parte da história humana, é um período que passa. Somos um mundo à espera do abraço, porque gostamos de contato físico, de calor humano. A Ciência nos diz, que o abraço desperta sentimentos de apego e empatia, através de um hormônio chamado: oxitocina. E por falar em apego, pense naquelas pessoas que moram sozinhas, tendo que permanecerem em casa, entediadas. Você sabe o que é solidão? Teria, a falta de abraços, alguma coisa para nos ensinar? A Bíblia nos conta, que um abraço celebrou a reconciliação entre Jacó e seu irmão. Depois de muitos anos de afastamento e desafeto, o reencontro aconteceu assim: "então Esaú correu-lhe ao encontro, e o abraçou, e lançou-se sobre o seu pescoço, e o beijou; e eles choraram" (Gênesis 33: 4). Entre o "não abraçar" e o "abraçar" dos dois, existia um tempo e ele já havia passado, pois na ausência do outro, ambos perceberam outros aspectos importantes naquela relação familiar. Talvez tenha valido a pena vivenciar a falta, para se perceber o valor de um amigo. A psiquiatra Helena Bentrani (cientista da USP) ensina, que "animais e crianças com falta de contato podem desenvolver ansiedade e depressão ao longo da vida”. Veja então, como Deus é sensível a nós, pois quando os discípulos queriam afastar as crianças, para que estas não atrapalhassem a preleção do Mestre, Jesus disse a eles: "...deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava" (Marcos 10:14-16). Viu?! Jesus também gosta de abraço. Abraçar é querer bem; é acolhimento; é perdão. Quando o Filho Pródigo voltou arrependido para a casa de seu pai, depois de desperdiçar toda sua herança, ao invés de castigo ele recebeu o quê? Um abraço! Assim diz a parábola: "...vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e o beijou" (Lucas 15:20). Mesmo que estejamos distantes da situação que inspirou o autor de Eclesiastes a escrever sobre o "tempo de deixar de abraçar", convenhamos que o tempo presente é o mesmo elemento que sempre passa, pois as coisas mudam e no tempo certo, voltaremos a nos encontrar com os nossos amigos, nossos familiares, nossos irmãos. Na aplicação do verso cinco (Eclesiastes 3: 5), quem "espalhava pedras" em outros tempos, deve entender que "ajuntar pedras" significa: mudança de postura, adaptação, resiliência, paciência ou uma oportunidade de se aprender novas tecnologias. Então, comece higienizando as mãos, use álcool em gel e fique em casa. Quem sabe assim, o tempo de abraçar volte mais rápido! Todos hão de concordar, que é melhor não abraçar por enquanto. Mas, enquanto vivenciamos a falta da companhia do outro, da igreja, dos abraços, podemos mensurar o quanto é prazerosa a comunhão presencial da igreja. Em qualquer tempo, seja onde for, Deus está ao nosso lado ouvindo o nosso clamor, por conta da Aliança eterna que temos em Jesus. Como Pai zeloso e presente, Ele fala aos nossos corações por meio de sua Santa Palavra e nos abraça, na consolação do seu Santo Espírito. Tenha fé! "Há tempo para todo o propósito debaixo do céu". Então fique em casa durante a pandemia, mas abrace a esperança! Abrace a fé! Abrace Jesus! Junte-se a nós nessa grande corrente de esperança, a espera de muitos abraços. Ailton de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário