"Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé" (Tiago 2:18).
Existe uma planta que insiste em crescer no meu jardim, a qual, de tempos em tempos preciso arrancá-la, porque essa intrusa espécie parasita se espalha rapidamente, entrelaçando-se às outras plantas e suga os nutrientes da hospedeira, prejudicando o desenvolvimento natural de toda a vegetação em seu caminho.
De manhã, a parasita se alimenta dos raios solares, por cima da hospedeira, porque gosta de ocupar a superfície, os lugares mais altos e se não for arrancada logo, ela pode em pouco tempo, impedir o banho de sol das plantinhas que ficam embaixo. Apesar de espaçosa, a parasita é ingrata, pois vai destruindo por dentro a companheira indefesa que a hospeda e protege.
Ao entardecer, a parasita recebe a água fresca que é espirrada sobre o jardim e se fortalece de maneira sorrateira. Mesmo sem fincar suas próprias raízes na terra, ela se expande camuflada de verde e sufoca toda a ramada que se debruça sobre o muro. Ela explora o que há de melhor nas outras e nada oferece. Por essas e outras consequências, a vida do jardim depende da atenção do jardineiro, assim como a nossa vida depende da providência de Deus, que tudo vê e através da sua Santa Palavra, transforma plantas parasitas em boas plantas.
Diferente das cartas paulinas, que tinham a proposta de formar a base teológica da igreja primitiva, o livro de Tiago apresenta um discurso pastoral, na intenção de exortar os crentes acomodados, especialmente aqueles que aguardavam a volta de Jesus, sem se comprometerem com as necessidades da igreja e das pessoas.
É importante ressaltar, que Tiago 2:18 não defende a Salvação pelas obras. Tiago não diz que um cristão em pleno ato de pecado pode perder sua Salvação ou que este deve conquistar a Salvação trabalhando na igreja, mas sim que, aquele que verdadeiramente foi convertido a Cristo, deve manifestar a fé que declara possuir, através de ações comprometidas com os propósitos do Reino de Deus. Pode-se então concluir que, as obras por si mesmas não salvam, mas evidenciam a presença da fé verdadeira, no coração de quem realiza obras dignas de um cristão.
Em sua exortação pastoral, Tiago estava chamando os cristãos do seu tempo à responsabilidade missional, da mesma forma que hoje um pastor provoca sua igreja com perguntas, do tipo: se você é servo de Deus, então porque você não se compromete com a igreja do Senhor Jesus? Porque você não participa da comunhão? Porque você não desenvolve um ministério?
Sob a luz dos preceitos bíblicos, a ilustração da planta parasita pode muito nos ajudar a moderar nossos pensamentos e ações, mostrando que a boa planta precisa fincar suas raízes na terra, assim como o cristão precisa da igreja. Se para ter saúde, a planta precisa de água, para ter saúde espiritual, o homem precisa se alimentar da Palavra de Deus e habituar-se a orar.
Para praticar sua fé, o cristão precisa realizar obras, desenvolvendo os dons que recebeu de Deus, a serviço do Evangelho em harmonia com o plano missional da igreja local, a qual faz parte. Mas aqueles que têm a oportunidade de contribuir de alguma maneira na obra de Deus, mas ao invés disso, ficam orbitando na comunidade cristã, são semelhantes àquela planta parasita, que deixa o jardim morrer, enquanto estão preocupados apenas consigo mesmos.
Há também, aqueles que participam do jardim de Deus, buscando o melhor lugar ao sol. Ambicionam privilégios exclusivos e ignoram as necessidades dos outros, como quem diz: "farinha pouca, meu pirão primeiro". Se você é cristão, lembre-se que a Luz do Céu brilha em você, para abençoar os outros através das tuas obras.
Não deixe a intolerância germinar no seu coração, nos moldes da planta parasita, a qual, faz definhar a harmonia do jardim, porque o jardim de Deus é o seu povo escolhido.
O parasitismo deve ser arrancado de dentro de nós! Ligar-se à raiz do Evangelho é ter os pés no chão e os olhos voltados para as coisas do Alto. Transforme-se em planta boa! Não se afaste daqueles que estão trabalhando, como quem diz: se eu ficar aqui, vai sobrar trabalho para mim! Saia da sua zona de conforto! Leia Romanos 12:2 e "...transforme-se pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".
Então, estude com afinco nas raízes do saber! Cuide da tua terra, da tua casa, do teu trabalho com responsabilidade! Aprenda a cuidar dos teus pais; ensine os teus filhos a plantar, "mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33). Vamos trabalhar na igreja!
Não seja como uma planta parasita! Com as tuas boas obras, mostre ao mundo a tua fé.
Ailton de Oliveira
Existe uma planta que insiste em crescer no meu jardim, a qual, de tempos em tempos preciso arrancá-la, porque essa intrusa espécie parasita se espalha rapidamente, entrelaçando-se às outras plantas e suga os nutrientes da hospedeira, prejudicando o desenvolvimento natural de toda a vegetação em seu caminho.
De manhã, a parasita se alimenta dos raios solares, por cima da hospedeira, porque gosta de ocupar a superfície, os lugares mais altos e se não for arrancada logo, ela pode em pouco tempo, impedir o banho de sol das plantinhas que ficam embaixo. Apesar de espaçosa, a parasita é ingrata, pois vai destruindo por dentro a companheira indefesa que a hospeda e protege.
Ao entardecer, a parasita recebe a água fresca que é espirrada sobre o jardim e se fortalece de maneira sorrateira. Mesmo sem fincar suas próprias raízes na terra, ela se expande camuflada de verde e sufoca toda a ramada que se debruça sobre o muro. Ela explora o que há de melhor nas outras e nada oferece. Por essas e outras consequências, a vida do jardim depende da atenção do jardineiro, assim como a nossa vida depende da providência de Deus, que tudo vê e através da sua Santa Palavra, transforma plantas parasitas em boas plantas.
Diferente das cartas paulinas, que tinham a proposta de formar a base teológica da igreja primitiva, o livro de Tiago apresenta um discurso pastoral, na intenção de exortar os crentes acomodados, especialmente aqueles que aguardavam a volta de Jesus, sem se comprometerem com as necessidades da igreja e das pessoas.
É importante ressaltar, que Tiago 2:18 não defende a Salvação pelas obras. Tiago não diz que um cristão em pleno ato de pecado pode perder sua Salvação ou que este deve conquistar a Salvação trabalhando na igreja, mas sim que, aquele que verdadeiramente foi convertido a Cristo, deve manifestar a fé que declara possuir, através de ações comprometidas com os propósitos do Reino de Deus. Pode-se então concluir que, as obras por si mesmas não salvam, mas evidenciam a presença da fé verdadeira, no coração de quem realiza obras dignas de um cristão.
Em sua exortação pastoral, Tiago estava chamando os cristãos do seu tempo à responsabilidade missional, da mesma forma que hoje um pastor provoca sua igreja com perguntas, do tipo: se você é servo de Deus, então porque você não se compromete com a igreja do Senhor Jesus? Porque você não participa da comunhão? Porque você não desenvolve um ministério?
Sob a luz dos preceitos bíblicos, a ilustração da planta parasita pode muito nos ajudar a moderar nossos pensamentos e ações, mostrando que a boa planta precisa fincar suas raízes na terra, assim como o cristão precisa da igreja. Se para ter saúde, a planta precisa de água, para ter saúde espiritual, o homem precisa se alimentar da Palavra de Deus e habituar-se a orar.
Para praticar sua fé, o cristão precisa realizar obras, desenvolvendo os dons que recebeu de Deus, a serviço do Evangelho em harmonia com o plano missional da igreja local, a qual faz parte. Mas aqueles que têm a oportunidade de contribuir de alguma maneira na obra de Deus, mas ao invés disso, ficam orbitando na comunidade cristã, são semelhantes àquela planta parasita, que deixa o jardim morrer, enquanto estão preocupados apenas consigo mesmos.
Há também, aqueles que participam do jardim de Deus, buscando o melhor lugar ao sol. Ambicionam privilégios exclusivos e ignoram as necessidades dos outros, como quem diz: "farinha pouca, meu pirão primeiro". Se você é cristão, lembre-se que a Luz do Céu brilha em você, para abençoar os outros através das tuas obras.
Não deixe a intolerância germinar no seu coração, nos moldes da planta parasita, a qual, faz definhar a harmonia do jardim, porque o jardim de Deus é o seu povo escolhido.
O parasitismo deve ser arrancado de dentro de nós! Ligar-se à raiz do Evangelho é ter os pés no chão e os olhos voltados para as coisas do Alto. Transforme-se em planta boa! Não se afaste daqueles que estão trabalhando, como quem diz: se eu ficar aqui, vai sobrar trabalho para mim! Saia da sua zona de conforto! Leia Romanos 12:2 e "...transforme-se pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".
Então, estude com afinco nas raízes do saber! Cuide da tua terra, da tua casa, do teu trabalho com responsabilidade! Aprenda a cuidar dos teus pais; ensine os teus filhos a plantar, "mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33). Vamos trabalhar na igreja!
Não seja como uma planta parasita! Com as tuas boas obras, mostre ao mundo a tua fé.
Ailton de Oliveira